Todo mundo debruçado no planejamento 2017 e não são poucas as dúvidas para a tomada de decisão: o que será que nós, brasileiros, estamos pensando hoje sobre relacionamentos, saúde, consumo, marcas, mobilidade, redes sociais? Quais os sonhos dos brasileiros? E seus medos? Quais valores vêm ganhando força? Afinal, crise é uma oportunidade real para mudanças concretas e permanentes? Nós últimos anos, estamos passando por grandes transformações.

Para desvendar os desejos e anseios da população brasileira em tempos de desordem na política e economia tupiniquim, a agência Dim Canzian realizou um estudo sensacional e acabou de lançar um resumo em vídeo. Em todo o país, foram mais de 16 mil km percorridos, 40 horas de voo, 50 horas de entrevistas gravadas e muitas descobertas esclarecedoras.

Nesse vídeo de 18 minutos, veja um pouco sobre o que descobriram ou então leia o resumo de cada ponto abordado no estudo. Enjoy!

 

 

Nas Relações:

Estreitamento dos relacionamentos familiares e com amigos. Menos consumo = relações com maior cumplicidade e a preocupação com o outro.

Consumo consciente:

A crise levou a revisão de hábitos e ao avanço da Economia peer to peer. Trocar, alugar, pesquisar, doar para quem precisa e pensar 2 x antes de comprar estão em alta. É a busca da qualidade com o preço + em conta. E claro, os devices móveis e as diversas plataformas disponíveis facilitam a busca dos produtos.

Saúde:

Novas escolhas para garantir o bem-estar. Caminhar pelo bairro, praças e hábitos alimentares + saudáveis para se cuidar mais. Plano de saúde ainda é prioridade, mas as pessoas estão migrando para a “medicina express” mais em conta, pois não confiam no sistema público.

Alimentação:

Produtos industrializados estão perdendo espaço para a comida feita em casa e mais saudável. Com a nova TV, o YouTube, pessoas de todos os perfis ensinam e aprendem a cozinhar. Amizade e engajamento florescendo a cada click.

Redes Sociais:

Em um mundo onde as pessoas se sentem sem voz e com poucas oportunidades, as Redes Sociais ganham status de palanque. “A internet reconectou o sistema central da humanidade”. Outro ponto é o alto custo do entretenimento, com isso as pessoas encontram na web e suas ferramentas uma opção mais barata para se manter conectadas ao mundo e aos amigos.

As marcas tentam se aproximar, mas quando o discurso não é verdadeiro, é um tiro no pé embaixo de um telhado de vidro. Para se aprofundar na relação das marcas com as redes sociais leia este artigo!

Marcas: 

Cada vez menos o consumidor depende de uma marca para formar sua identidade. Então se a marca não se aproximar da realidade dele, fracassa. Não é só o produto, é contexto que faz parte da vida das pessoas. A crise trouxe também a oportunidade do consumidor experimentar novas marcas, não só em produtos, mas em serviços também, como no setor bancário com a explosão das Fintechs, principalmente entre os jovens.

Geração de Renda:

Esses serviços inovadores nascem de hobbies ou expertises. As pessoas agora são capazes de se comportar como empresas e as empresas procuram se comportar como pessoas. Talentos pessoais agora viram Business. A monetização no YouTube é o principal exemplo. Salário fixo + uma segunda ou terceira fonte de renda.

Mobilidade:

Carros estão sendo deixados de lado e bicicletas e outros meios de transportes ganham espaço. Contribui para isso o custo de se manter um carro vs. a utilização de meios sustentáveis que reforçam essa tendência.

Futuro do Brasil:

Até que ponto vale ficar no Brasil se você pode ter uma qualidade de vida melhor fora? Buscar oportunidades fora da pátria, seja estudando ou morando fora ou apostar no Brasil nesse momento delicado? Uma resposta em comum entre todos os entrevistados: educação é o caminho para o Brasil.

Sonhos e medos:

O maior medo é o fracasso nos objetivos. Contudo, o maior sonho é viver o que realmente importa: família, amigos e qualidade de vida sem perder a nossa essência e valores. Entre todos, os valores que se destacaram no estudo foram a transparência e a cumplicidade. Transparência que vai dos partidos políticos ao síndico do prédio. Cumplicidade no trabalho, das marcas no relacionamento com o cliente e com quem está ao seu lado, ou seja, a “Transparencidade”.